segunda-feira, 8 de março de 2010

Viver é Arte







O homem é, por natureza, um ser influenciável, isto é, o que vir fazer, com maior facilidade o fará. Ao longo dos anos, os nossos hábitos têm mudado, juntamente e de acordo com a mentalidade da população. A arte teve e continua a ter um papel importante nestas “transições”. A inovação deveu-se sempre a alguém cujas opiniões e ideias se afastavam do que, na sua época, era considerado padrão. Graças a essas divergências, hoje sabemos que foram esses “heróis” a quem devemos agradecer o mundo que conhecemos.Também nós somos conhecidos pela arte que vemos, ouvimos, sentimos… fazemos.Cada vez que abrimos um livro e passamos os olhos pelas suas páginas escritas, criamos um raciocínio que faz de nós o que somos: o que gostamos, o que desgostamos, com o que concordamos, com o que discordamos… Quando um livro nos marca, positiva ou negativamente, esse livro passa a fazer parte da nossa história, logo, parte de nós. O mesmo acontece cada vez que vemos um filme, ouvimos uma música, observamos uma pintura… Sempre que estamos em contacto com a arte. Nesses momentos, “absorvemo-la” e criamos e desenvolvemos quem somos.No entanto, não é só a nível do nosso próprio interior que a arte está presente. Fora ou mesmo dentro da nossa casa, somos identificados com a música que sempre trauteamos, o livro que contamos a todos e o filme que tantas vezes vimos. Quero com isto dizer que, quase obrigatoriamente, transparecemos a arte que em primeiro lugar recebemos do exterior e é essa arte que dá aos outros a imagem que têm de nós.Não há saída. A arte, fazemo-la nós. A arte, somo-la nós. É parte e nós somos “feitos” dela.

Um comentário: